Composição molecular das fibras musculares e o papel das pontes cruzadas
2024-12-06
Fibras musculares A composição molecular e a função das pontes transversais são pontos de conhecimento relacionados à fisiologia farmacêutica, para ajudar os candidatos nos exames, vamos entender juntos a seguir. Fibras musculares Vamos entender a composição molecular e a função das pontes transversais!
Fibras musculares Composição molecular das fibras e a função das pontes transversais:
As fibras grossas são formadas por 200 a 300 moléculas de miosina organizadas de forma regular. Cada molécula de actina tem formato de bastão longo, que se agrupa em feixes na linha M, formando o eixo principal da fibra grossa. A outra extremidade da molécula de miosina possui uma parte esférica, exposta regularmente na superfície do eixo principal, perpendicular à direção do eixo, chamada de ponte transversal. As pontes transversais estão organizadas de forma muito regular em pares opostos na superfície da fibra grossa e podem se ligar a locais específicos na fibra fina na presença de íons de cálcio.
Fibras musculares É composta por três proteínas: miosina, tropomiosina e troponina. O eixo principal é formado pela polimerização de monômeros de miosina em uma estrutura helicoidal dupla. A tropomiosina também tem uma estrutura helicoidal dupla, paralela à da miosina, e sua posição espacial em estado de repouso fica entre a miosina e as pontes, impedindo a ligação entre elas. A miosina se liga à tropomiosina em intervalos regulares. A miosina tem alta afinidade pelos íons de cálcio presentes na troponina; quando o cálcio aumenta, ele se liga à miosina, causando mudanças na estrutura e posição da tropomiosina, liberando a inibição da ligação entre as pontes transversais e a miosina.
A energia necessária para a flexão das pontes transversais vem da decomposição do ATP em ADP (adenosina difosfato) e fosfato, catalisada pela ATPase da miosina. Para que a fibra muscular estriada se desligue da actina e recarregue, outra molécula de ATP precisa substituir o ADP na miosina. Caso contrário, após a separação da miosina e da actina, a fibra não pode continuar o processo de contração nem relaxar (quando o cálcio se liga à miosina).
A contração muscular visível ocorre porque as fibras musculares repetem o seguinte processo: ligação do cálcio à miosina, ligação das pontes transversais da miosina à actina, flexão das pontes transversais, separação das pontes transversais da miosina da actina e reinício da ligação das pontes transversais da miosina. Para completar essa série de processos, é necessário o fornecimento de cálcio nas fibras de actina. O ATP ajuda na separação das pontes transversais da actina, e a ATPase da actina suficientemente ativa pode catalisar a decomposição do ATP.
Quando o nervo motor para de estimular, o cálcio retorna ao retículo sarcoplasmático, impedindo a ligação entre actina e miosina, que retornam ao estado separado, e o músculo relaxa.
A miosina que compõe a miosina e a fibra grossa é chamada de proteína contrátil, enquanto as outras duas proteínas que compõem o mecanismo de deslizamento da fibra fina e têm a miosina como modelo — tropomiosina e troponina — são chamadas de proteínas reguladoras.
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